As Mulheres Sempre serão Flores em Qualquer Estação da Vida



As mulheres sempre serão flores em qualquer estação da vida!

Algumas são botões, outras estão começando a florescer.
Há aquelas que são promessas de cores esplêndidas e as que já não têm mais o viço do início da floração.
Há mulheres Margaridas, coloridas e leves.
Há as que são clássicas como as Rosas e as Palmas.
As mulheres despojadas são Flores do Campo.
As requintadas são Tulipas e as raras são Orquídeas.
As Flores-de-Maio, são resistentes, resilientes, rústicas, discretas. Dizem até que dão frutos. O que sei é que quanto mais se dividem, mais se multiplicam e florescem no outono.
Este Blog é de todas elas, porque

As mulheres sempre serão Flores em qualquer estação da vida!

Em tempo: os homens tambem são muito bem vindos!

Flor de Maio


Essas são as Mais Belas Flores desse Jardim!

As Mais Belas Flores do Meu Jardim

domingo, 31 de julho de 2011

Congresso Internacional da ABDA e IV Encuentro Latinoamericano de TDAH

 Congresso Internacional da ABDA e IV Encuentro Latinoamericano de TDAH
 Data: 4 e 5 de Agosto de 2011
Local: Rio Sheraton Hotel & Resort


O V Congresso Internacional da ABDA e o IV Encuentro
Latinoamericano del TDAH acontecerão juntos
nos dias 4 e 5 de agosto de 2011, no Rio Sheraton
Hotel & Resort.
Esse evento organizado pela ABDA, em parceria com a
Liga Latinoamericana del TDAH será, o maior evento de
TDAH da América Latina.
“TDAH um compromisso de todos” será o título desse
evento que reunirá palestrantes nacionais e internacionais
com palestras e workshops nos mais variados temas
para médicos, psicólogos, profissionais de educação e saúde
e portadores de TDAH e seus familiares.

Mais informações:

Esta é uma dica da amiga Teddy do Blog http://amandodda.blogspot.com.
Seu blog é novo e se propõe a orientar parceiros de pessoas com
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade.
 Vale à pena uma visitinha!
Beijos e bom finalzinho de domingo :)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Tippi Benjamine Okanti Degré - Ela Ama Muito os Animais!



Recebi da minha querida Maísa essas fotos incríveis que repasso para vocês agora.
Essa menina linda das fotos é Tippi Benjamine Okanti Degré, filha dos fotógrafos Sylvie Robert e Alain Degré. Tippi nasceu em 1990, em Windhoek, capítal da Namíbia e cresceu em meio a natureza da savana africana. Seus pais documentaram sua infância na selva e sua impressionante relação com a natureza em especial com os animais. As fotos são belíssimas!

Confiram também o site oficial da menina em www.tippi.org .



















sábado, 23 de julho de 2011

Sonata ao Luar - Ludwig Van Beethoven


Nos momentos difíceis de nossas vidas tendemos a nos voltarmos para o nosso sofrimento, nos fixamos em nossas reclamações e esquecemos de olhar ao redor. O nosso querido Chico Xavier dizia que as dores, os sofrimentos e os obstáculos que enfrentamos na vida podem ser nossos melhores professores, basta que queiramos aprender com eles.
Ouvi pela primeira vez a estória da Sonata ao Luar quando trabalhava como voluntária em um grupo de ajuda a pessoas que estão vivendo momentos de luto e fiquei apaixonada. Não tenho idéia se a estória é verdadeira (por isso escrevo estória e não história), mas adoraria que fosse!
Espero que voces gostem!


Ludwig Van Beethoven, que nasceu no ano de 1770, em Bonn, na Alemanha e faleceu em 1827, em Viena, na Áustria. Sua vida nunca foi muito fácil. Seu pai era alcoólatra, o agredira fisicamente quando criança e acabou falecendo na rua, devido ao alcoolismo. Sua mãe morreu muito jovem e seu irmão biológico nunca o ajudou em nada.

Um dia, percebendo que sua surdez só piorava e que não poderia fazer nada para contê-la, sentía-se totalmente derrotado e deprimido. Beethoven somente podia escutar usando uma espécie de trombone acústico no ouvido. Ele carregava consigo uma tábua ou um caderno, para que as pessoas escrevessem suas idéias e pudessem se comunicar, mas elas não tinham paciência para isto, nem para ler seus lábios…

Além disso, estava muito abatido pelo falecimento do príncipe da Alemanha, que era como um pai para ele e sempre lhe dera atenção e carinho.

Notando que ninguém mais o entendia, nem o queriam ajudar, Beethoven se retraiu e se isolou. Em profunda depressão, chegou a redigir um testamento, dizendo que iria se suicidar…

Na pensão onde morava residia também uma moça cega que acabara de se mudar. Esta moça vivia revoltada pela sua condição e, por isso, tinha poucos amigos. No dia em que Beethoven pensava em se matar, subindo as escada para seu quarto encontrou a moça aos gritos:

Eu sou uma desgraçada! Eu daria tudo para enxergar uma noite de luar...

Ao ouvi-la, Beethoven se emocionou até as lágrimas. Afinal ele podia ver! Ele podia escrever sua arte nas pautas…Aproximou-se da moça e se propôs a ajudá-la. Ele não podia ouvir como ela, mas poderia traduzir-lhe o que via, a noite de luar que ela tanto desejava enxergar.

Neste momento de sua vida, a vontade de viver volta-lhe renovada e ele compõem uma das músicas mais belas da humanidade: “SONATA AO LUAR”. No seu tema, a melodia imita os passos vagarosos de algumas pessoas, possivelmente os dele e os dos outros, que levavam o caixão mortuário do príncipe, seu protetor…

Olhando para o céu prateado de luar,  indagava-se  o porquê da morte de seu amigo, deixando-se mergulhar em um profundo momento de meditação.
Alguns estudiosos de música dizem que as três notas que se repetem, insistentemente no tema principal do 1º movimento da sonata, são as letras da palavras “why”(porque) ou outra palavra sinônima em alemão.
Um ano após ter superado o sofrimento, compôs o incomparável Hino à Alegria, da 9º sinfonia, que coroa a missão desse notável compositor, já totalmente surdo.
O Hino à Alegria, expressa sua gratidão à vida e a Deus, por não haver se suicidado…
Tudo graças àquela moça cega, que inspirou o desejo de traduzir, em notas musicais, uma noite de luar…

Usando sua sensibilidade, Beethoven retratou, através da melodia, a beleza de uma noite banhada pela claridade da lua, para alguém que não podia ver com os olhos físicos.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Doenças Psicosomáticas - Por Joanna de Ângelis


O ser humano é um conjunto harmônico de energias, constituído de Espírito e matéria, mente e perispírito, emoção e corpo físico, que interagem em fluxo contínuo uns sobre os outros. Qualquer ocorrência em um deles reflete no seu correspondente, gerando, quando for uma ação perturbadora, distúrbios, que se transformam em doenças, e que, para serem retificadas, exigem renovação e reequilíbrio do fulcro onde se originaram. Desse modo, são muitos os efeitos perniciosos no corpo causados pelos pensamentos em desalinho, pelas emoções desgovernadas, pela mente pessimista e inquieta na aparelhagem celular.

Determinadas emoções fortes - medo, cólera, agressividade, ciúme - provocam uma alta descarga de adrenalina na corrente sanguínea, graças às grândulas supra-renais. Por sua vez, essa ação emocional reagindo no físico, nele produz aumento da taxa de açúcar, mais forte contração muscular, face à volumosa irrigação do sangue e sua capacidade de coagulação mais rápida.

A repetição do fenômeno provoca várias doenças como a diabetes, a artrite, a hipertensão, etc., assim, cada enfermidade física traz um componente psíquico, emocional ou espiritual correspondente. Em razão da desarmonia entre o Espírito e a matéria, a mente e o perispírito, a emoção (os sentimentos) e o corpo, desajustam-se os núcleos de energia, facultando os processos orgânicos degenerativos provocados por vírus e bactérias, que neles se instalam.

Conscientizar-se desta realidade é despertar para valores ocultos que, não interpretados, continuam produzindo desequilíbrios e somatizando doenças, como mecanismos degenerativos na organização somática.

Por outro lado, os impulsos primitivos do corpo, não disciplinados, provocam estados ansiosos ou depressivos, sensação de inutilidade, receios ou inquietações que se expressam ciclicamente, e que a longo prazo se transformam em neuroses, psicoses, perturbações mentais. A harmonia entre Espírito e a matéria deve viger a favor do equilíbrio do ser, que desperta para as atribuições e finalidades elevadas da vida, dando rumo correto e edificante à sua reencarnação.

As enfermidades, sobre outro aspecto, podem ser consideradas como processos de purificação, especialmente aquelas de grande porte, as que se alongam quase que indefinidamente, tornando-se mecanismos de sublimação das energias grosseiras que constituem o ser nas suas fases iniciais da evolução.

É imprescindível um constante renascer do indivíduo, pelo renovar da sua consciência, aprofundando-se no autodescobrimento, a fim de mais seguramente identificar-se com a realidade e absorvê-la. Esse autodescobrimento faculta uma tranqüila avaliação do que ele é, e de como está, oferecendo os meios para torná-lo melhor, alcançando assim o destino que o aguarda.

De imediato, apresenta-se a necessidade de levar em conta a escala de valores existenciais, a fim de discernir quais aqueles que merecem primazia e os que são secundários, de modo a aplicar o tempo com sabedoria e conseguir resultados favoráveis na construção do futuro.

Essa seleção de objetivos dilui a ilusão - miragem perturbadora elaborada pelo ego - e estimula o emergir do Si, que rompe as camadas do inconsciente (ignorância da sua existência) para assumir o comando das suas aspirações.

Podemos dizer que o ser, a partir desse momento, passa a criar-se a si mesmo de forma lúcida, desde que, por automatismo, ele o faz através de mecanismos atávicos da Lei de evolução.

A ação do pensamento sobre o corpo é poderosa, ademais considerando-se que este último é o resultado daquele, através das tecelagens intrincadas e delicadas do perispírito (seu modelador biológico), que o elabora mediante a ação do ser espiritual, na reencarnação. Assim sendo, as forças vivas da mente estão sempre construindo, recompondo, perturbando ou bombardeando os campos organo-genéticos responsáveis pela geratriz dos caracteres físicos e psicológicos, bem como sobre os núcleos celulares de onde procedem os órgãos e a preservação das formas.

Quanto mais consciente o ser, mais saudáveis os seus equipamentos para o desempenho das relevantes tarefas que lhe estão reservadas. Há exceções, no entanto, que decorrem de livre opção pessoal, com finalidades específicas nas paisagens da sua evolução.

O pensamento salutar e edificante flui pela corrente sanguínea como tônus revigorante das células, passando por todas elas e mantendo-se em harmonia no ritmo das finalidades que lhes dizem respeito. O oposto também ocorre, realizando o mesmo percurso, perturbando o equilíbrio e a sua destinação.

Quando a mente elabora conflitos, ressentimentos, ódios que se prolongam, os dardos reagentes, disparados desatrelam as células dos seus automatismos, degeneram, dando origem a tumores de vários tipos, especialmente cancerígenos, em razão da carga mortífera de energia que as agride.

Outras vezes, os anseios insatisfeitos dos sentimentos convergem como força destruidoras para chamar a atenção nas pessoas que preferem inspirar compaixão, esfacelando a organização celular e a respectiva mitose, facultando o surgimento de focos infecciosos resistentes a toda terapêutica, por permanecer o centro desencadeador do processo vibrando negativamente contra a saúde.

Vinganças disfarçadas voltam-se contra o organismo físico e mental daquele que as acalenta, produzindo úlceras cruéis e distonias emocionais perniciosas, que empurram o ser para estados desoladores, nos quais se refugia inconscientemente satisfeito, embora os protestos externos de perseguir sem êxito o bem-estar, o equilíbrio.

O intercâmbio de correntes vibratórias (mente-corpo, perispírito-emoções, pensamentos-matéria) é ininterrupto, atendendo aos imperativos da vontade, que os direciona conforme seus conflitos ou aspirações.

Idéias não digeridas ressurgem em processos enfermiços como mecanismos auto-purificadores; angústias cultivadas ressumam como distonias nervosas, enxaquecas, desfalecimentos, camuflando a necessidade de valorização e fuga do interesse do perdão; dispepsias, indigestões, hepatites originam-se no aconchego do ódio, da inveja, da competição malsã - geradora da ansiedade - do medo, por efeito dos mórbidos conteúdos que agridem o sistema digestivo, alterando-lhe o funcionamento.

O desamor pessoal, os complexos de inferioridade, as mágoas sustentadas pela autopiedade, as contrariedades que resultam dos temperamentos fortes de constantes atritos com o organismo, resultando em cânceres de mamas(feminino), da próstata, taquicardia, disfunções coronarianas, cardíacas, enfartos brutais, etc.

Impetuosidade, violência, queixas sistemáticas, desejos insaciáveis respondem por derrames cerebrais, estados neuróticos, psicoses de perseguição, etc..

O homem é o que acalenta no íntimo. Sua vida mental expressa-se na organização emocional e física, dando surgimento aos estados de equilíbrio como de desarmonia pelos quais se movimenta.

A conscientização da responsabilidade imprime-lhe destino feliz, pelo fato de poder compreender a transitoriedade do percurso carnal, com os olhos fitos na imortabilidade de onde procede, em que se encontra e para a qual ruma. Ninguém jamais sai da vida.

Adequando-se à saúde e à harmonia, o pensamento, a mente, o corpo, o perispírito, a matéria e as emoções receberão as cargas vibratórias benfazejas, favorecendo-se com a disposição para os empreendimentos idealistas, libertários e grandiosos, que podem ser conseguidos na Terra graças às dádivas da reencarnação.

Assim, portanto, cada um é o que lhe apraz e pelo que se esforça, não sendo facultado a ninguém o direito de queixas, face ao princípio de que todos os indivíduos dispõem dos mesmos recursos, das mesmas oportunidades, que empregam, segundo seu livre-arbítrio, naquilo que realmente lhes interessa e de onde retiram os proventos para sua própria sustentação.

Jesus referiu-se ao fato, sintetizando, magistralmente, a Sua receita de felicidade, no seguinte pensamento: - A cada um será dado segundo as suas obras. Assim, portanto, como se semeia, da mesma forma se colherá.

Por Joanna de Ângelis e Divaldo Franco;Livro Autodescobrimento (Ed. LEAL)

terça-feira, 19 de julho de 2011

Trailer - DVD O Ativista Quântico, de Amit Goswami



Prepare-se! Há uma revolução em andamento na ciência.

Uma autêntica mudança de paradigma. Enquanto a ciência convencional se mantém materialista, um número significativo de cientistas vem apoiando e consolidando um novo paradigma baseado no primado da consciência.

Em O Ativista Quântico, Amit Goswami, Ph.D, pioneiro dessa nova e revolucionária perspectiva científica, compartilha conosco sua visão do potencial ilimitado da consciência como a base de toda existência, e de como essa revelação pode nos ajudar a viver melhor.

Este filme renovador, narra a história de um homem que nos desafia a repensar nossos conceitos de existência e de realidade, e o faz com uma força e abrangência não vistas desde Einstein. Também preenche a milenar lacuna que se criou entre Deus e a Ciência.

O trabalho de Goswami, com espantosa precisão e sem se afastar dos rigores da mecânica quântica, revela a unidade global inerente às principais religiões e tradições místicas do mundo.

O Ativista Quântico desvenda, ainda, o homem por trás da mensagem. O dr. Goswami nos diz como partiu dos ensinamentos religiosos de sua infância para trilhar o caminho da física nuclear e da física quântica teórica, e como fechou o ciclo através do insight quântico, voltando aos mesmos axiomas religiosos que conheceu na juventude.

De crucial importância para detectar os problemas do mundo contemporâneo, este filme ressalta as teses do dr. Goswami sobre como nossas visões errôneas da realidade levaram à atual crise ambiental, social, econômica e espiritual, bem como seus ensinamentos sobre as maneiras de se corrigir esses erros. O que está em jogo é nada menos do que a nossa sobrevivência neste planeta. O Ativista Quântico é um filme para a nossa época. É um filme para todas as épocas. É um filme cujo tema transcende o tempo.

Espirituoso, profundamente visionário e cheio de humor, O Ativista Quântico conduz à visão do universo segundo Amit Goswami. Baseado em fatos comprováveis da mecânica quântica, o Dr. Goswami ousa fazer a pergunta: "O que você está fazendo para participar da criação da realidade que todos nós compartilhamos?"

Recentemente, Amit apareceu no premiado longa-metragem Quem Somos Nós?, e é autor de mais de uma dezena de livros, desde manuais de mecânica quântica a ensaios sobre a consciência e a Nova Ciência.

O DVD do filme será lançado no Brasil em agosto. Aguarde!


Fonte: YouTube - Enviado por em 20/07/2010

Procura-se Dudu

Queridos,
Uma amiga pediu-me que divulgasse o desaparecimento de seu cachorrinho. Peço que também divulguem para que ele volte para sua casa o mais rápido possível!

Procura-se Dudu

Minha casa em Santo André foi assaltada na quinta 02/06 e meu cachorro Dudu sumiu, ele é um maltês, macho, castrado, 3 anos. Estamos desesperados a procura dele, se alguém souber do paradero ou qualquer informação a seu respeito entre em contato pelo 11 97951795
PAGO RECOMPENSA!
Obrigada!
Beijinhos :)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Amor Que Não Cobra - Artur da Távola


O amor quando maduro não é menor em intensidade. Ele é apenas silencioso.
Não é menor em extensão. É mais definido colorido e poetizado.
Não carece de demonstrações. Presenteia com a verdade do sentimento.
Não precisa de presenças exigidas.Amplia-se com as ausências significativas.
O amor maduro tem e quer problemas, sim, como tudo. Mas vive dos problemas da felicidade.
Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem, o prazer.
Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro.
Na felicidade está o encontro de peles, o ficar com o gosto da boca e do cheiro do outro - está a compreensão antecipada, a adivinhação, o presente de valor interior, a emoção vivida em conjunto, os discursos silenciosos da percepção, o prazer de conviver, o equilíbrio entre carne e espírito.
O amor maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa.Ele vive do que não morreu, mesmo tendo ficado para depois, vive do que jamais fermentou, criando dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados, cheios de sementes.Até o amor por Deus, amadurece quando se aprofunda e estende.
O amor, qualquer amor, quando maduro, não pede, tem.
Não reivindica, consegue.
Não percebe, recebe.
Não exige, oferece.
Não pergunta, adivinha.
Existe, para fazer feliz.

Artur da Távola

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Equilíbrio Interior - Dr. Deepack Chopra


“Viver sem amor, compaixão ou qualquer outro valor espiritual cria um estado de desequilíbrio tão grave que todas as células anseiam por corrigi-lo.
Em última análise, é isso que existe por trás do início da doença.”

Dr. Deepack Chopra

(in O Caminho da Cura, Rocco)

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Meu Deus, Me Dê a Coragem - Clarice Lispector


Meu Deus, me dê a coragem

de viver trezentos e sessenta e cinco dias e noites,

todos vazios de Tua presença.

Me dê a coragem de considerar esse vazio

como uma plenitude.

Faça com que eu seja a Tua amante humilde,

entrelaçada a Ti em êxtase.

Faça com que eu possa falar

com este vazio tremendo

e receber como resposta

o amor materno que nutre e embala.

Faça com que eu tenha a coragem de Te amar,

sem odiar as Tuas ofensas à minha alma e ao meu corpo.

Faça com que a solidão não me destrua.

Faça com que minha solidão me sirva de companhia.

Faça com que eu tenha a coragem de me enfrentar.

Faça com que eu saiba ficar com o nada

e mesmo assim me sentir

como se estivesse plena de tudo.

Receba em teus braços

o meu pecado de pensar.

Clarice Lispector


Para Quem Ama os Animais - Aconchego Gostoso


Ai que aconchego gostoooso!
Bom final de semana!
Beijinhos

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Os Pais Mais Bobos e Inseguros da História - Monica Monasterio



Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores. E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos mas,  por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história.

O grave é que estamos lidando com crianças mais "espertas", ousadas, agressivas e poderosas do que nunca.
Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro. Assim, somos a última geração de filhos que  obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos...

Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos. Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos. E o que é pior, os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos (às vezes sem escolha...) que nossos filhos nos faltem com o respeito.

Na medida em que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudaram de forma radical, para o bem e para o mal. Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam a suas ordens e os tratavam com o devido respeito. E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais.
Mas, à medida que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeitem. E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver. E, além disso, os patrocinem no que necessitarem para tal fim.

Quer dizer; os papéis se inverteram, e agora são os pais quem tem que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado. Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para serem os melhores amigos e "dar tudo" a seus filhos. Dizem que os extremos se atraem.

Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos ver tão  débeis e perdidos como eles.

Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão. Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.
Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás, carregando-os, e rendidos à sua vontade.

É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no  qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.
Os limites abrigam o indivíduo. Com amor ilimitado e profundo respeito
Monica Monasterio

Canção das Mulheres - Lya Luft



 Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.



Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.



Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.



Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.



Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.



Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.



Que o outro sinta quanto me doía idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.



Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''



 Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.



Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.



Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.



Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.


 Lya Luft

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Cancioneiro - Autopsicografia


O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

Fernando Pessoa

terça-feira, 5 de julho de 2011

Rosas Vermelhas para Meu Pai




Hoje meu pai faria 86 anos...

Meu pai sempre foi uma pessoa alegre, brincalhona. Apesar de impaciente nos últimos tempos de sua vida, foi um pai muito presente e paciente na minha infância. Era com ele que eu passeava nos finais de semana, ia ao zoológico, ao Pão de Açúcar, brincava no Parque da Cidade. Foi com ele que aprendi a pescar, a gostar da natureza e a amar as flores.

Ele era muito especial, um homem sensível que gostava de ler romances, de ter sua casa muito bem arrumada e sempre enfeitada por rosas vermelhas. Aliás, vermelho era sua cor favorita.

Meu pai era uma pessoa romântica e, mesmo sem ter nenhum ouvido musical, gostava de Frank Sinatra, Billy Holiday, Mariza Monte, Roberto Carlos, Dolores Duran e Chico Buarque. Mas não arriscava cantar nem “Parabéns para Voce” nos aniversários da sua única neta, pois sabia que poderia assustar a gurizada.

Gostava de cozinhar, de levar café na cama para minha mãe, sempre com uma flor na bandeja e o jornal do dia. Gostava da noite, era boêmio, adorava “jogar conversa fora” e tinha muito orgulho da beleza de minha mãe.

Sempre foi considerado uma pessoa elegante, pois fazia questão de estar sempre bem arrumado, de barba feita e cheiroso. Mesmo quando teve câncer, nunca teve aspecto de doente, continuava corado e fazendo suas caminhadas diárias.

Gostava de gente. Conversava com qualquer pessoa com muita facilidade. Não falava línguas estrangeiras, mas, mesmo assim, passeou pela Europa sem excursão e fez inúmeros amigos em todos os países que visitou. Isso sempre foi um enigma para mim!

Foi com ele que aprendi a gerenciar minhas finanças desde o tempo da mesada. Aprendi responsabilidade, argumentação e, principalmente, aprendi que na vida o humor é fundamental.

Devo-lhe meu amor pela leitura, já que era comum ele chegar em casa com três livros: um para minha mãe, outro para mim e um para ele. Líamos, trocávamos os livros e os discutíamos juntos na sala de TV.

Foi com ele que aprendi o gosto pelo trabalho, a garra para ganhar a vida, a força de vontade e a curiosidade pelo novo, o “moderno”. Aos setenta e cinco anos meu pai aprendeu a lidar com o computador, a entrar na Internet, consultar o andamento dos processos nos quais trabalhava (ele era advogado) e a ler e enviar e-mails.

Sinto falta do seu telefonema diário, do seu carinho, do seu colo gordinho e do seu abraço gostoso. Sinto muito, muito mesmo a sua falta!

Estive intensamente com ele nos últimos tempos de sua vida quando lutava contra um câncer na bexiga. Participei da sua luta e dos seus momentos de desânimo e jamais esquecerei das nossas conversas no hospital. Meu pai morreu inesperadamente de embolia pulmonar, após nove cirurgias e apesar de ter vencido completamente a doença.  

Aprendi muito com ele e graças a Deus tive tempo de agradecê-lo antes que partisse. Espero que ele esteja em um lugar muito especial repleto de rosas vermelhas e ao lado de nossos queridos que já se foram.

Obrigada por tudo e um beijo enorme em seu coração pai!